De
acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, um “interlocutor
direto” da Odebrecht afirmou que o
comunicado da empreiteira informando que a empresa está disposta a fazer
colaboração “definitiva” com a Justiça seria um aviso de que a força-tarefa da
operação “lava jato” chegou no centro do caixa dois da companhia e que isso
pode atingir, além de políticos, membros do Judiciário, da diplomacia, dos
militares e do Ministério Público.
Ele
também afirma que a lista com mais de 300 políticos dos mais variados partidos
seria apenas o começo do que os arquivos da Odebrecht podem apresentar às
autoridades. O interlocutor também diz que a abrangência da relação de nomes é
tão grande que pode transformar a “lava jato” na operação “abafa”.
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