Para
enfrentar as descobertas da operação Lava Jato, tentar se defender das
acusações que pesam contra si e procurar se esconder sob a prerrogativa do foro
privilegiado, Lula escalou um pelotão composto por 21 advogados, entre eles
seis dos mais notáveis do País que desembarcaram no caso na semana passada.
E,
segundo apurou ISTOÉ, após a Páscoa todos ficarão sob a coordenação de um
ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, hoje aposentado – ele já teria até se
apresentado ao juiz federal Sérgio Moro, coordenador da operação Lava Jato.
Ouvidos
por ISTOÉ, dois dos advogados arregimentados por Lula asseguraram que nada
estão recebendo pelo trabalho e que fazem parte desse time “em respeito à
história do ex-presidente”. No mercado jurídico, no entanto, comenta-se que,
para remunerar uma equipe do porte da que foi montada, Lula teria de gastar
cerca de R$ 15 milhões apenas pelo habeas corpus encaminhado ao STF no último
domingo. Oficialmente Lula ainda sequer é réu, e o exército de juristas escalados
por ele mostra, na prática, uma tentativa de usar nomes consagrados do Direito
para tentar intimidar o Judiciário.
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