O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu, na última terça-feira (18),
que a presidente Dilma Rousseff dificilmente voltará ao Palácio do Planalto
caso o Senado aprove a abertura do processo de impeachment na Casa.
Essa
avaliação foi feita durante reunião com o presidente do PT, Rui Falcão, e
representantes de movimentos de esquerda. É necessária a maioria simples para
que o processo de impeachment tenha prosseguimento no Senado. Essa votação deverá
ocorrer no início de maio. Num prazo de até 180 dias depois, os senadores têm
que decidir sobre o mérito do pedido de impeachment, cuja aprovação requer dois
terços da Casa. Nesse interregno, Dilma fica afastada do cargo, que passa às
mãos do vice-presidente Michel Temer. Numa reunião realizada no Instituto Lula,
o ex-presidente admitiu a dificuldade de Dilma reassumir a Presidência depois
que Temer ocupe a cadeira e conquiste o poder de negociação com os senadores.
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